tudo bem
corria calmo
cada passo tranqüilo
corria
conforme
o sinal abria
de repente

a contra mão
contra mim
contra tudo
retorno
retomo
o fôlego
em meio à fumaça
correndo risco
corria arisco
onde buzinas e bueiros proclamam a demência
num caos
anunciado
por um verde
que não brota
nem floresce
corro
morro
como
motor
no trânsito
congelado pela frieza das máquinas que já não fazem mais versos
morto-
vivo
tirando
fino
do destino
vivi
correndo
feito bala perdida
pedindo colo
Um comentário:
SENSACIONAL!!!
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